E porque algum do pessoal de Paris não só está de férias como também tem apanhado bom tempo, eu também resolvi fazer inveja aos demais: vou rumar ao sol (assim o espero).
Até domingo!
terça-feira, 22 de abril de 2008
terça-feira, 15 de abril de 2008
:)
Boa acção: dei sangue pela segunda vez.
Depois disso, um fim de tarde ideal: a Amélia como companhia e "Juno" no cinema: óptimo! E foi tão bom relembrar que temos tantas coisas em comum :)! Gosto tanto da minha "caloirinha"!
Depois disso, um fim de tarde ideal: a Amélia como companhia e "Juno" no cinema: óptimo! E foi tão bom relembrar que temos tantas coisas em comum :)! Gosto tanto da minha "caloirinha"!
segunda-feira, 14 de abril de 2008
Histórias Clínicas
Todos os estudantes de Medicina anseiam por chegar aos anos clínicos. Mal sabem é que há outro desafio a enfrentar quando esta meta é finalmente alcançada: as histórias clínicas. São, sem dúvida, um dos principais métodos de aprendizagem clínica, mas por vezes colhê-las e escrevê-las consegue ser bastante frustante.
Hoje aconteceu-me uma situação destas, mais uma vez. Chegámos ao pé do doente, muito simpático e conversámos com ele, fazendo todas aquelas perguntas que é suposto, o que se passou agora, os antecedentes pessoais e familiares e até a exaustiva história clínica. Depois seguiu-se o exame objectivo, sempre com o doente muito colaborante, mesmo quando nós quase o virávamos do avesso.
Depois da história colhida fomos até à sala dos médicos. O nosso assistente estava com os alunos do 6º ano e os internos a discutir os vários doentes. O pior foi quando chegou a vez de discutirem o "nosso" doente: parecia que estavam a falar de um doente complentamente diferente, tal era a diferença das queixas que teriam causado o internamento do doente!! O pior é que nós tinhamos perguntado aqueles sintomas e o doente os tinha negado! Estou no 5º ano e assusta-me imenso que este tipo de coisas aconteçam. Afinal o que estava diferente era a parte mais importante da história clínica, a história da doença actual, que consiste naquilo que trouxe o doente ao hospital e que serve de base principal para fazer as hipóteses de diagnóstico. E se nesta altura o mais importante para a nossa aprendizagem é mesmo o colocar e discutir as hipotéses diagnósticas, como o poderemos fazer com histórias diferentes da real?
Acredito que não foi erro da colheita da história, afinal já temos bastante prática neste campo, já conseguimos caracterizar bem os sintomas e às vezes até pecamos por excesso de pormenores! A principal razão é provavelmente que os doentes valorizam queixas que não são afinal os principais sintomas e desvalorizam os mais importantes. Não quero com isto que todos os doentes estudem Medicina e tenham quadros clínicos "de livro", nem que venham com self-diagnosis, feitos na internet. Por outro lado, também não quero que os doentes sejam hipocondríacos e super-valorizem todas as suas queixas - nessa situação nenhum médico ou estudante se consegue orientar. O que eu queria mesmo era um meio-termo - porque é que é sempre tão difícil atingi-lo?
Hoje aconteceu-me uma situação destas, mais uma vez. Chegámos ao pé do doente, muito simpático e conversámos com ele, fazendo todas aquelas perguntas que é suposto, o que se passou agora, os antecedentes pessoais e familiares e até a exaustiva história clínica. Depois seguiu-se o exame objectivo, sempre com o doente muito colaborante, mesmo quando nós quase o virávamos do avesso.
Depois da história colhida fomos até à sala dos médicos. O nosso assistente estava com os alunos do 6º ano e os internos a discutir os vários doentes. O pior foi quando chegou a vez de discutirem o "nosso" doente: parecia que estavam a falar de um doente complentamente diferente, tal era a diferença das queixas que teriam causado o internamento do doente!! O pior é que nós tinhamos perguntado aqueles sintomas e o doente os tinha negado! Estou no 5º ano e assusta-me imenso que este tipo de coisas aconteçam. Afinal o que estava diferente era a parte mais importante da história clínica, a história da doença actual, que consiste naquilo que trouxe o doente ao hospital e que serve de base principal para fazer as hipóteses de diagnóstico. E se nesta altura o mais importante para a nossa aprendizagem é mesmo o colocar e discutir as hipotéses diagnósticas, como o poderemos fazer com histórias diferentes da real?
Acredito que não foi erro da colheita da história, afinal já temos bastante prática neste campo, já conseguimos caracterizar bem os sintomas e às vezes até pecamos por excesso de pormenores! A principal razão é provavelmente que os doentes valorizam queixas que não são afinal os principais sintomas e desvalorizam os mais importantes. Não quero com isto que todos os doentes estudem Medicina e tenham quadros clínicos "de livro", nem que venham com self-diagnosis, feitos na internet. Por outro lado, também não quero que os doentes sejam hipocondríacos e super-valorizem todas as suas queixas - nessa situação nenhum médico ou estudante se consegue orientar. O que eu queria mesmo era um meio-termo - porque é que é sempre tão difícil atingi-lo?
domingo, 13 de abril de 2008
David Fonseca no Coliseu
Foi bom, foi muito bom. Adorei a 1ª parte pela Rita Redshoes e todo o concerto de David Fonseca, com todos os efeitos luminosos, os "covers" em jeito de brincadeira, tudo! Deixo-vos com um videoclip de ambos os artistas da noite, na minha querida Londres.
sábado, 12 de abril de 2008
Cozinha Francesa
Um dos meus mais recentes vícios é a série "Brothers and Sisters". Num dos últimos episódios que eu vi houve uma cena muito cómica: o namorado de uma das personagens, na tentativa de impressionar a família da companheira resolve fazer um jantar para todos. Até aqui tudo bem. Eis se não quando ele resolve enveredar pela cozinha francesa. E que prato resolveu ele fazer? Cassoulet*! O mais fino da cozinha francesa numa mesa americana, não é verdade pessoal "Parisiense"? ;)
*PS - O Cassoulet é um dos mais tradicionais, mas também mais "reles" pratos da cozinha francesa, algo semelhante à nossa feijoada, mas que por terras gaulesas é mais vendido em latas, para uma refeição rápida...
quinta-feira, 10 de abril de 2008
Ossos do ofício
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E usar o messenger para discutir histórias clínicas!
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quinta-feira, 3 de abril de 2008
Perfect moments
Uma tarde livre. Sol. Calor. Uma boa ideia. Um convite de boca em boca. 3 carros. 9 amigos. Boa música. A ponte. A Praia. Uma brisa fresca. Àgua gelada. O lanche. Os risos. As gargalhadas. Dormir ao sol. A lomo. Mas acima de tudo os risos, muitos risos.
Assim se fazem momentos perfeitos...
Assim se fazem momentos perfeitos...
terça-feira, 1 de abril de 2008
Into the Wild
Um bom filme vê-se duas vezes sem fartar. Ainda para mais se for em óptima companhia. Na primeira vez há o prazer da descoberta, do desconhecido, de não saber o que vem a seguir e muito menos o final. E fica um nó na garganta. Na segunda vez descobrem-se os pormenores que passaram despercebidos na primeira, dá-se ainda mais valor à banda sonora, prevê-se o que vem a seguir, mas continua-se a ser agradavelmente surpreendido. E fica, mais uma vez, um nó na garganta.
Ambas as sessões foram em cidades que eu adoro: primeiro em Paris, depois em Lisboa. A primeira com a Vanessa, a minha amiga da África do Sul, numa tarde que foi só nossa. A segunda foi com o Pedro, que eu sabia que ia gostar tanto do filme como eu. A primeira marcou a altura em que decidi voltar a Portugal. A segunda marcou o regresso a Portugal, o início de (espero!) muitas sessões de cinema em boa companhia.
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